Topo

Com apoio do governo, China cria escola de namoro para homens

natantunes

23/11/2017 17h21

Após o boom de aplicativos de namoro, o mercado chinês inventou uma nova maneira de ganhar dinheiro com relacionamentos. A novidade agora são as escolas de namoro para homens.

Foto: Giulia Marchi/The New York Times

 

Com aulas presenciais que custam de R$ 146 a até R$ 9,7 mil, a grade curricular consiste em lições para ter uma boa foto de perfil e fazer selfie, construir um bom guarda-roupa, ter um sorriso fotogênico e manter uma boa conversa com as pretendentes.

Com apoio do governo, o curso surge durante o contexto pós-política do filho único e a preferência por nascimento de meninos.

Em entrevista ao The New York Times, um dos alunos revelou que a população masculina chinesa adquire um comportamento desleixado ao longo da relação.

"Muitos chineses começam a não lavar o cabelo, não trocar de roupa e a aparentar estar realmente sujos. Muitas vezes a questão não é um problema nosso, mas sim o fato de que não sabemos o que fazer e em que detalhes prestar atenção", contou Zhang Mindong.

As primeiras escolas surgiram no país em 2014, mas após o apoio governamental a oferta de instituições cresceu.

Com cerca de 33,6 milhões de homens a mais do que mulheres, de acordo com os dados do app para relacionamentos WeCast, para uma única mulher há cerca de 7 mil curtidas masculinas. Além da competição acirrada, parte da imprensa chinesa aponta que se a união não for estimulada, taxas de tráfico humano, crime sexual e instabilidade social tendem a aumentar.

Sobre o autor

Amaury Jr. é jornalista e apresentador de TV. É o mais conhecido colunista social do Brasil e considerado o criador do colunismo social eletrônico no país, onde mantém um programa de TV há 39 anos ininterruptos.

Sobre o blog

O blog traz notícias, bastidores e informações exclusivas sobre quem é assunto no showbiz, na cultura, na política, nos negócios e em todas as rodas sociais.

E-mail: contato@amauryjr.com.br

Amaury Jr.