Cem Freio lança Prêmio de Racismo Institucional; entre os indicados, William Waack e Pugliesi

Foto: Reprodução Cem Freio

O estilista Victor Apolinário, criador da marca Cem Freio, que desfilou pela primeira vez na São Paulo Fashion Week deste ano em parceria com a Natura, resolveu usar o espaço do site de sua marca para relembrar casos de racismo em diferentes categorias no Prêmio Princesa Isabel de Racismo Institucional. "A ideia nasceu da necessidade de apurar e trazer para a memória do brasileiro um pouco das dificuldades inerentes ao 'ser preto'. Estamos pavimentados socialmente em locais que não imaginamos enquanto militância", conta Victor ao blog.

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O objetivo é realmente entregar os prêmios pessoalmente aos indicados que 'vencerem' a votação, que termina em 30 de novembro: "O prêmio é uma forma de ridicularização de ações brancas e racistas, além de uma forma de informar o corpo preto." No site, a descrição do prêmio é clara: "Todo fim de ano merece uma retrospectiva e toda retrospectiva precisa de um viés. O prêmio Princesa Isabel de Racismo Institucional é a forma de perpetuar na memória ativa do brasileiro as diferentes mecânicas do racismo intrínseco a vivência preta, parabenizando quem fez do ano uma máquina do tempo pro retrocesso."

Indicadas ao prêmio "Apropriação Cultural", Gabriela Pugliesi e Isabella Santoni (Foto: Reprodução Cem Freio)

Na categoria "Apropriação Cultural" foram indicadas a blogueira Gabriela Pugliesi, vestida de índia em ação equivocada do Dia do Índio, e a atriz Isabela Santoni com tranças afro. Na categoria "Televisão", não poderia faltar o jornalista William Waack como indicado, concorrendo com a apresentadora Luciana Gimenez, que em uma postagem em sua rede social pergunta aos seus empregados: "Está rolando uma bagunça aqui na senzala, é?".

Conheça todos os indicados e vote em www.bondecemfreio.com.