Pessoal e intransferível: Parintins é superprodução no coração da Amazônia
Outro dia meu novo amigo Diógenes Laercio Rocha me perguntou como é Parintins. Fiquei empolgado em lhe passar minha excitante experiência com o festival de Parintins, essa superprodução no coração da Amazônia. Relegada, a meu ver, a segundo plano pela mídia. Chamar Parintins de superprodução ainda é pouco, um espetáculo que equivale a uma ótima produção da Broadway.
Um show dos competidores, os bois Garantido e Caprichoso – diferente, artesanal, tecnológico, emocional, tudo que caiba num estado de excitação. Fiz parte das primeiras expedições que foram espiar a festa, e voltei de quatro. É uma instituição nacional mal aproveitada pela mídia, que faz coberturas pífias e sem trato adequado na procura da dimensão real do evento.
Por qual razão as emissoras de televisão não investem como se deve nesse festão? O amigo Diógenes, para quem detalhei o que vi, ficou agradecido e prometeu se programar. Ele vai fazer algo até mais importante. Em Parintins, como médico voluntário, ao lado de uma equipe, vai tratar da saúde das pessoas naquele pedaço do Brasil que poucos conhecem.
(Por Amaury Jr.)
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