Bilionário gasta US$ 10 milhões em campanha pelo impeachment de Trump
Um dos maiores ativistas ambientais dos Estados Unidos, o bilionário Tom Steyer gastou US$ 10 milhões (aproximadamente R$ 33 milhões) em uma campanha publicitária nacional pedindo o impeachment do presidente Donald Trump.
Lançado na sexta-feira passada, um anúncio de televisão com cerca de um minuto de duração acusa Trump de aumentar a probabilidade de uma guerra nuclear com a Coréia do Norte, de obstruir a justiça no processo demissionário do ex-diretor do FBI, James Comey, e de violar a Constituição ao aceitar dinheiro de governos estrangeiros e ameaçar censurar a imprensa.
"Como você, eu sou um cidadão que sabe que cabe a nós tomar uma atitude", diz Steyer no anúncio, direcionando os espectadores para o site dele, NeedToImpeach.com.
No portal, há uma carta aberta com os motivos para a saída de Trump do posto de presidente dos Estados Unidos, além de uma petição para os visitantes assinarem em apoio ao impeachment.
Segundo a assessoria do ativista, a campanha televisiva não tem data para sair do ar, e será acompanhada por uma propaganda publicitária digital de vários milhões de dólares.
Na última terça-feira (24), Steyer participou de um comício na prefeitura de São Francisco pedindo para que a política Sandra Lee Fewer abra um processo de impeachment contra Trump.
Desde o início de maio, governos municipais aprovaram resoluções similares em apoio a processos de impeachment, incluindo os conselhos municipais de Los Angeles e Chicago.
Primeiro bilionário a gastar esforços para impedir a eleição do presidente Trump, durante o ciclo eleitoral de 2016, o empresário gastou cerca de US$ 65 milhões (em torno de R$ 213 milhões) apoiando causas ambientais e políticos democratas, incluindo o candidato presidencial Martin O'Malley.
A Casa Branca ainda não se posicionou sobre a campanha política contra o presidente.
***
Steyer não é o primeiro grande empresário norte-americano a pedir a cabeça de Trump abertamente. No dia 15 de outubro, Larry Flint, fundador da revista "Hustler" e conhecido como "rei do pornô", publicou um anúncio de página inteira no jornal de domingo do "The Washington Post" oferecendo US$ 10 milhões por informações que destituíssem o republicano.
A publicação fornece um número de telefone e um e-mail e garante que as informações coletadas serão mantidas em sigilo.
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