Alexandre Frota se arrepende de passado como ator pornô: "Não tive outra opção"
Atração principal do jornalístico Conexão Repórter, na noite desta segunda-feira 27, Alexandre Frota falou, pela primeira vez, como deputado federal eleito com 155 mil votos em São Paulo. "Durante meu mandato, você não vai me ver andar com maleta de 500 mil reais, não vai me ver em lista. Meu passado me qualifica pelo histórico de vida, lição do que vivi. Sou um sobrevivente", declarou. "Vou incomodar todos aqueles que trabalham nos bastidores de maneira errada. O povo quer que lute pelo correto, que seja verdadeiro, o povo tá cansado do toma lá da cá".
Ao jornalista Roberto Cabrini, Frota analisou seu passado de ator pornô – e diz que não se orgulha do que fazia. "Eu precisava daquilo para ter uma sustentação financeira. Não tive outra opção". Aos 55 anos, ele diz que "mudou a história do pornô no Brasil". "A partir dali, as produtoras passaram a tratar esse tipo de conteúdo adulto com mais atenção", diz. O preço alto, no entanto, foi ter ficado fora da TV, pelo estigma da sempre imbatível imagem de "ex-ator pornô".
Como você será respeitado no Congresso se nem seu filho respeita?
Foi essa pergunta que Cabrini levantou a Frota. "É uma opção dele. Nunca fiz nada que pudesse gerar o ódio a esse tipo de coisa que ele falou. Não esperava", disse.
Em outubro, Mayã, 18, filho de Frota, com a personal trainer Samantha Lima Gondim, criticou a vitória do pai como deputado federal por São Paulo. Nas redes sociais, Mayã escreveu: "Eu sou filho de um ex-ator pornô, ex-viciado em cocaína, que defende a família mas queria me abortar. Como ele virou atual deputado federal de São Paulo, eu não sei". Em outra postagem, o filho afirmou que pelo menos agora Frota "vai ter dinheiro para pagar pensão". Em poucos minutos, Mayã foi bloqueado pelo pai nas redes sociais e ficou surpreso de como a sua declaração viralizou.
Na entrevista, Frota diz que se abateu com as mensagens via redes sociais do filho e que Mayã foi manipulado por alguém que não sabe quem. "Talvez possam ter feito a cabeça dele, porque as pessoas ficam atrás do ponto fraco e não sou corrupto. Meu filho foi manipulado", afirmou.
Cabrini o questionou ainda a respeito do vício em drogas. Frota afirmou que teve vício em várias drogas, entre elas a cocaína e o chá de cogumelo, durante duas décadas, mas que há quinze anos está livre. "Estou limpo. Fui ao fundo do poco, do luxo ao lixo".
Em uma das passagens do programa, o agora deputado eleito anda em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, enquanto é xingado por algumas pessoas. Na entrevista, se defendeu: "vou morrer sendo odiado", finalizou.
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