O exemplo de Gugu
A morte precoce de Gugu Liberato e seu manifesto desejo de doar seus órgãos reascende a conscientização das pessoas quanto a importância de conversar sobre doação e manifestar explicitamente seu desejo.
O gesto de Gugu beneficiou mais de 50 pessoas. Aos 60 anos era uma pessoa saudável. A idade – quanto mais jovem melhor – e o estado de saúde do paciente são avaliados para determinar quais órgãos poderão ser aproveitados. O mais comum é o transplante dos órgãos sólidos. Rins, fígado e pulmões podem se destinar a mais de um receptor. Quando concordam com a doação, os familiares assinam uma autorização padrão para órgãos sólidos e córneas. Em separado apresenta-se um documento referente à retirada de pele e ossos que dependem da existência de um banco para o armazenamento. Apesar de pouco conhecida, a doação de pele e ossos é comum. Uma pessoa que tem uma perda óssea significativa em um acidente, por exemplo, pode se favorecer. Também são aproveitadas as válvulas cardíacas mitral, tricúspide, aórtica e pulmonar (se o coração inteiro não for transplantado), ilhotas de pâncreas, cartilagens e tendões. A medula só pode ser retirada de doadores vivos. O doador é submetido a procedimentos cirúrgicos que não desfiguram o corpo, uma preocupação recorrente na família.
Gugu, em vida, teve um gesto para salvar pessoas depois que partisse.
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