Adeus ao Aldir Blanc, o Mestre e Sala das palavras

O Brasil amanheceu com a triste notícia da perda de Aldir Blanc – compositor e escritor que deixa de legado uma vasta obra musical, entre elas, "O Bêbado e a Equilibrista", que estourou na voz de Elis Regina e se tornou um dos hinos contra a ditadura, entre diversas outras.

Aldir, de 73 anos, deu entrada na CER do Leblon no dia 10 de abril e cinco dias depois, após campanha de artistas e amigos, ele foi transferido para o hospital Pedro Ernesto, em Vila Isabel. O compositor teve infecção urinária e pneumonia, que evoluíram para um quadro de infecção generalizada, complicações causadas pela Covid-19. Sua filha, Isabel, chegou a fazer uma publicação, no dia 15, dando notícias do pai e o desejando luz e proteção.

Nascido no Rio de Janeiro, em 2 de setembro de 1946, captava a alma do subúrbio por ser um grande observador das ruas cariocas, mais especificamente no Estácio, onde cresceu.

Aldir, que chegou a cursar medicina, abandonou o curso em 1973 para se dedicar exclusivamente à música e se tornar um Mestre e Sala das palavras. Perdemos um psiquiatra e ganhamos um legado musical dessa importante figura da Música Popular Brasileira.

Deixa saudades e muitas composições para celebrarmos sua jornada musical.

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Fotos | Reprodução Instagram