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Giovanna Lancellotti faz balanço de Rochelle em 'Segundo Sol'

michellekaloussieh

06/11/2018 23h20

Por Bruno Meier

Lancelloti sobre o trabalho em "Segundo Sol": "Foi muito transformador, principalmente porque (a doença da síndrome) nada disso estava programado" | Créditos: Manuela Scarpa/Brazil News

 

 

Antes de encarnar a patricinha e blogueira Rochelle de Segundo Sol, Giovanna Lancellotti foi avisada pelo autor João Emanuel Carneiro: sua missão seria cabeluda. "Ele deixou claro que Rochelle era uma diabinha", diz a atriz. Tendo como arma uma franja que acentua seu olhar de monstrinha mimada, Giovanna pagou para ver — e agora colhe os louros. Com sua crueldade fútil e incorreção social, Rochelle foi daquelas personagens secundárias que emergem para ombrear com medalhões — como Adriana Esteves e sua Laureta.

Aos 25 anos, e acostumada a viver personagens simpáticas em quatro novelas anteriores, Giovanna sabe que, ao menos até agora, Rochelle é o personagem de sua carreira. "Quando olho para trás, e nem é tão atrás, me sinto honrada. Vou morrer de saudade", diz a atriz em entrevista ao blog do Amaury Jr. 

Sua personagem viveu uma explosiva transformação, como bem disse a atriz, durante os seis meses de novela. Logo no primeiro capítulo, Rochelle matou o peixinho de aquário da irmã adotiva Manu (Luisa Arraes), com quem vivia às turras. E a personagem só piorou. Incriminou uma empregada para encobrir que furtara um anel, escondeu drogas no quarto de Manu e escancarou o racismo quando a irmã descobriu que ela arrastara a asa para seu namorado: "Você acha que eu ia ficar com um negro?".

 

Giovanna Lancelloti em evento em São Paulo na terça-feira 6: "Vou morrer de saudades da Rochelle" | Créditos: Manuela Scarpa/Brazil News

 

 

Em nova fase de decadência da família, Rochelle não se cansou de humilhar a mãe e o pai. Ao descobrir as malas de dinheiro sujo de Severo, foi chantagear o avô. Até que, nas mãos do autor João Emanuel, surgiu o diagnóstico da síndrome de Guillain-Barré: "Foi muito transformador, principalmente porque nada disso estava programado – o lance da síndrome veio pela repercussão do público. Isso me deixa mais feliz. Independente das maldades da Rochelle, ela sempre foi muito verdadeira e as pessoas gostaram. Não que apoiassem as maldades dela. Foi muito lindo, para mim, como atriz. Visitei hospitais, centros de habilitação. Foi um mês pra isso. Com dieta, emagreci 4 quilos para nas cenas de hospitais ela estar bem frágil", diz Giovanna.

Segundo Sol termina esta semana e já pode-se registrar duas marcas da novela. Uma é de ter transformado o horário nobre das 9 da noite num palco vibrante de um debate moral – com personagens que pouco faziam escolhas claras entre o bem e o mal. Que o dirá Rochelle! E segundo pelo talento e a vibrante interpretação de Giovanna Lancellotti.

 

Giovanna: "Independente das maldades da Rochelle, ela sempre foi muito verdadeira e as pessoas gostaram" | Foto: Reprodução Instagram

 

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Sobre o autor

Amaury Jr. é jornalista e apresentador de TV. É o mais conhecido colunista social do Brasil e considerado o criador do colunismo social eletrônico no país, onde mantém um programa de TV há 39 anos ininterruptos.

Sobre o blog

O blog traz notícias, bastidores e informações exclusivas sobre quem é assunto no showbiz, na cultura, na política, nos negócios e em todas as rodas sociais.

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