A Banda Eva completa 40 anos de fundação nesta terça-feira (11) com um número exorbitante: o baiano Felipe Pezzoni, 36 anos, líder da Banda Eva há sete anos, passará 35 horas no palco neste Carnaval, passando por cinco estados brasileiros. É um aumento significativo se comparado a 2019, com 23 horas. O EVA, atualmente com sete sócios incluindo Felipe, aumentou a demanda de shows pelo Brasil em 2020: são 140 apresentações, de janeiro a dezembro. É, enfim, uma das bandas mais requisitadas para eventos corporativos e casamentos no Brasil.

Para aguentar esse ritmo intenso de programação, aumentada nos dias do Carnaval, Pezzoni intensificou os exercícios, principalmente com box e musculação. Antes de cada apresentação, ele se limita a comer uma massa com molho de tomate e uma proteína, que varia entre carne e um peixe. "Nada condimentado e forte", diz.

O ritual religioso se mantém. Minutos antes de pisar no palco, Pezzoni e a banda se juntam para uma oração. "É um ritual que não se pode deixar de fazer. É o nosso momento de agradecimento, de proteção, de rezar um Pai Nosso e uma Ave Maria. É nosso contato com Deus, com as forças superiores".

No próximo sábado (15), o EVA comandará o Bloco Beleza Rara pelas ruas do Itaim Bibi, tradição que tem sacudido anualmente as ruas de São Paulo. A festa traz a energia da Bahia. Ele cantará "Beleza Rara", nome do bloco, e claro a "Pequena Eva", hit da banda. "Essa música é um caso à parte. Ela se tornou um hino, principalmente no Carnaval. É muito solicitada. Não tem como fazer uma vez só", diz Pezzoni.