Vinhos: Crisis Destilation
Da Redação
29/07/2020 21h48
O motivo não é apenas o coronavírus e a queda nas vendas, mas a taxação americana de 25% na importação dos vinhos europeus.
A colheita de 2020 será daqui a um mês e já é considerada extremamente preciosa e abundante. Mas não há barris para ela. Eles devem ser esvaziados por qualquer valor como única opção.
O governo francês, sensível em subsidiar o vinho, uma de suas riquezas mais saudáveis, vai absorver uma parte, como pode: pagará menos de 1 euro por cada litro. A crise já ganhou nome: Crisis Destilation.
Muitos dos produtores não têm lugar em seus celeiros para estocar o que não foi comercializado. Alguns dos vinhos brancos suculentos e sutis, provenientes de encostas rochosas e ensolaradas, como por exemplo da Alsácia, onde 1.5 milhões de galões ou seja, 6 milhões de litros, vão se perder e agora ao invés de engarrafados , vão acabar em um caminhão tanque para se transformar em gel desinfetante para as mãos.
A crise não só abrangeu os grandes produtores como também os mais modestos com seu pequenos vinhedos que cuidam das videiras há séculos, plantando, colhendo e engarrafando.
Tudo é muito triste, as lojas fechadas, exportação bloqueada, especialmente na América e mais o COVID 19.
" Se não darmos um jeito passaremos fome" é a voz geral dos produtores de vinho de toda Europa.
Sobre o autor
Amaury Jr. é jornalista e apresentador de TV. É o mais conhecido colunista social do Brasil e considerado o criador do colunismo social eletrônico no país, onde mantém um programa de TV há 39 anos ininterruptos.
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