Mesmo que a moda esteja em constante mudança, uma peça nunca sai de moda: o salto alto. Desde a sua criação, o sapato foi modificado e reinventado para se adaptar a cada época. 

Confira algumas das versões que nos levaram até o salto que conhecemos hoje:

No Japão, a sandália chamada geta é usado há 2 mil anos para manter o calçado longe da sujeira do chão. A versão tradicional é feita de sola alta de madeira.

Dos tempos medievais até o século XX, homens e mulheres usavam o patten, calçado feito de dois blocos e uma alça para mantê-lo preso. Para variar no estilo, podem ser feitos com tiras coloridas e de tamanho diversificados. 

O chapim é uma versão mais excêntrica do patten. Criado em Veneza no século XV, os sapatos com enormes solas de madeira medindo até 50 centímetros e eram usados apenas por mulheres. Por conta da altura, os passos eram desajeitados e os serviçais estavam sempre de prontidão para ajudar em caso de desequilíbrio. 

Em relação ao salto que conhecemos hoje, no qual o calcanhar fica mais alto que os dedos, existem diversas histórias quanto a origem. Segundo historiadores, os primeiros sapatos de salto foram usados no século IX por cavaleiros persas para ajudar a manter os pés nos estribos. A ideia se espalhou e logo as botas masculinas com salto se tornaram populares. Atualmente, os saltos não estão presentes na vestimenta masculina, porém, na época, era sinônimo de virilidade.

 Por: Celina Ferreira