Gracyanne Barbosa conta como virou dançarina de axé sem saber dançar
Antes de virar musa fitness, Gracyanne Barbosa fez carreira como dançarina de axé. Durante 10 anos, ela se apresentou com o grupo Tchakabum, do sucesso "Onda Onda". Mas o começo não foi dos mais glamourosos… Ao blog, Gracyanne conta os detalhes dessa história:
Grana extra
"Fui para o rio fazer faculdade. Quando estava no segundo período, teve um concurso para escolher a dançarina. Eu não participei, mas sabia porque o empresário malhava na mesma academia que eu. Como a menina não deu certo, ele me chamou para cobrir a garota, e falou quanto pagava. Eu trabalhava em shopping naquela época, e era muito mais do que eu ganhava. Eu precisava da grana, porque morava de vaga – no Rio tem muito isso – num quarto com 18 meninas. Falei claro que quero! Ele perguntou 'Você sabe dançar?' Eu nunca tinha visto o grupo na vida. Falei 'lógico, eu sei dançar'. Ele falou: 'O primeiro programa é amanhã, é televisão, você sabe a coreografia?' Falei que sim. Era Raul Gil ao vivo. Eu não sabia nada! Quando eu vejo esse programa, os meninos vão pra um lado, eu vou pro outro, fico com a maior cara de idiota [risos]. Mas deu certo. Sempre gostei de dançar, mas não dançava axé, que era o que o grupo cantava."
Jogo de cintura
Eu também tinha muita vergonha. Porque no Rio todo mundo usava shortinho, na minha cidade não [Campo Grande, no Mato Grosso do Sul]. Quando ele veio com a roupa, que era um shortinho minúsculo e um top, falei: 'Meu deus do céu!' Mas precisava realmente da grana, senão ia ter que voltar pra minha cidade e não ia conseguir terminar a faculdade. E depois do programa ele viu que eu não dançava, mas gostou. O Raul brincou, ele achou que eu fui bem. Depois ensaiei com o grupo, e fiquei 10 anos. Foi uma grande mudança, graças ao grupo eu viajei o mundo inteiro."
Diferencial
"Eu era menos definida na época, não tinha acompanhamento profissional. Mas por mais que tivesse um preconceito na época, meu corpo acabou virando um diferencial. Falavam da 'morena sarada daquele grupo'. Foi um diferencial que deu certo."
Samba no pé
"Parei de dançar há 10 anos, mas como exercício eu amo. No Carnaval de 2007, quando comecei na Salgueiro, eu não sambava, eu dançava axé. As pessoas criticavam, mas nesse ponto foram criticas supersaudáveis pra mim, porque eu realmente não sabia. Pensei 'realmente, a galera está certa'. Aí fiz aulas com passistas, aprendi e hoje até me têm como rainha de bateria que sabe sambar, porque não tem muitas."
Confira Gracyanne no começo de carreira com o grupo Tchakabum:
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