Médico brasileiro desenvolve medicamento com ação protetora na sepse
A sepse, processo de infecção e hiperinflamação generalizada que no Brasil afeta mais de 500 mil pessoas por ano (metade das quais morre) e cerca de 6 milhões de pacientes no mundo, é um dos problemas mais vitais da medicina. O imunologista brasileiro Alexandre E. Nowill, depois de cinco anos de pesquisas, acaba de ter sua descoberta publicada na importante revista "The Journal of Immunology", o que provocou uma reação positiva de grandes proporções e chamando atenção da comunidade médica internacional.
Alexandre desenvolveu um complexo medicamentoso constituído de vários antígenos (similar a uma vacina) que surpreende as bactérias agressoras já paralisadas pelos antibióticos, criando uma nova identidade para elas, reduzindo a inflamação e causando assim uma melhora significativa da sepse.
No estudo publicado, o uso deste novo medicamento junto com o antibiótico aumentou a sobrevida dos camundongos em 500% comparado ao grupo que só utilizou o antibiótico (tratamento tradicional). Como o novo medicamento biotecnológico foi muito eficaz nos camundongos, a próxima etapa será com animais de maior porte, como os porcos.
Segundo Nowill, pode demorar alguns anos até que sua nova plataforma possa ser autorizada para utilização em seres humanos, o que exige vultosos investimentos. As pesquisas sugerem que a nova plataforma biotecnológica poderá ser aplicada com sucesso a outras graves doença, como o câncer, por exemplo. Mais uma notícia auspiciosa e que dignifica a medicina e os pesquisadores brasileiros.
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