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Histórias do arquivo XXIV

Da Redação

27/06/2020 16h20

Quando o bailarino Fernando Bujones dançou no Maracanãzinho para uma platéia de 15 mil pessoas, o povo foi ao delírio.

-Bis,bis,bis.

Bujones saiu de cena e foi para seu camarim tomar uma ducha. Filho de pais cubanos, nascido em Miami, não sabia o que significava "bis".  Foi preciso que Dalal Aschar e Márcia Kubitscheck, que o viram dançando em Stuttgart e o trouxeram ao Brasil, explicassem o que queria dizer "bis". Aí voltou ao palco e atendeu ao público.

Depois disso enamorou-se de Márcia, casou-se e teve uma filha Alejandra, neta do ex-presidente Juscelino Kubitscheck. Márcia veio a falecer e Bujones voltou para os Estados Unidos, onde Alejandra cursou  Ciências Políticas e Direito em Nova York . Casou -se novamente com uma bailarina, a peruana Maria, que era sua companheira dedicada e que assina Maria Bujones.

Aos 50 anos, na qualidade do bailarino mais jovem que chegou ao topo do American Ballet Theatre (alinhando-se no mesmo patamar de Nureyev e Barishnikov, com quem trabalhou), Fernando Bujones tinha contrato até 2008 com o Orlando Ballet, na Flórida, onde estava fazendo a companhia ganhar todos os prêmios. Eram mais de 400 alunos. Bujones morreu em novembro de 2005, com um câncer que o consumiu em poucos meses.

 

Sobre o autor

Amaury Jr. é jornalista e apresentador de TV. É o mais conhecido colunista social do Brasil e considerado o criador do colunismo social eletrônico no país, onde mantém um programa de TV há 39 anos ininterruptos.

Sobre o blog

O blog traz notícias, bastidores e informações exclusivas sobre quem é assunto no showbiz, na cultura, na política, nos negócios e em todas as rodas sociais.

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Amaury Jr.