40 anos sem Vinícius
A propósito dos 40 anos da morte de Vinicius de Moraes, hoje, leia essa história da nossa coletânea.
O doce predileto de Vinícius de Moraes era papo-de-anjo.
Abria mão de qualquer compromisso importante diante de uma travessa de seu maior prazer gastronômico . Era viciado mesmo.
Diabético, o poeta tinha suas crises existenciais, costumava "puxar angústia", como se dizia na época. Nessas horas dava sua receita de suicídio que Toquinho cansou de ouvir e dar boas risadas. A receita era assim: deitado na banheira, com uma enorme bandeja de papos-de-anjo, comendo obsessivamente e entrando delicadamente em coma diabética. Por ironia o poetinha morreu na banheira, mas infortunadamente sem papo-se-anjo por perto.
Minha conversa televista com Vinícus foi em Ibirá cujas termas fornecem até hoje sua famosa água. Ele costumava se hospedar no Grande Hotel fazendo shows pela região . Foi lá que ouvi outra historia hilária dos tais papos-de-anjo.
Ele costumava abrir seus shows dizendo que a melhor coisa do mundo era comer papo-de-anjo tendo ao lado a mulher amada. Num desses shows Rubem Braga estava na platéia e não aguentou:
-O homem está gagá. O certo é comer a mulher amada, tendo ao lado um papo-de-anjo.
Risada geral.
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