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Vidros radioativos brilham no escuro

Da Redação

05/12/2020 13h38

Antigamente, as pessoas se expunham a níveis prejudiciais de radiação utilizando o vidro de urânio, peças capazes de brilhar na luz negra. 

Um mosaico encontrado no Golfo de Nápoles, Itália, mostra que esse tipo de material já era usado desde a antiguidade. A presença do urânio causa uma tonalidade verde ou amarelado ao vidro e, sob a luz negra, o faz brilhar.

Por conta dos níveis de radiação, não é seguro armazenar comidas e bebida nesses recipientes, então, é uma peça apenas para exposição.

O contato constante com óxidos de urânio causou enormes danos à saúde dos sopradores de vidro e, mais tarde, aos trabalhadores de grandes fábricas, obrigando a produção a parar completamente. Em vez dos compostos radioativos, o vidro moderno é feito com urânio empobrecido, mas ele nunca atingiu tanta popularidade quanto o original. Alguns colecionadores de antiguidades possuem as peças até hoje.

Sobre o autor

Amaury Jr. é jornalista e apresentador de TV. É o mais conhecido colunista social do Brasil e considerado o criador do colunismo social eletrônico no país, onde mantém um programa de TV há 39 anos ininterruptos.

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Amaury Jr.